segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Resistir.


"Vivi de tantas ilusões, sonhos, não, eu estou mentindo, quando eu digo que vivi, pois eu ainda vivo, hoje acordei um pouco mais, passei a enxergar através de outros ângulos, mas ainda sonho, eu acredito que é dificil não sonhar, as vezes é até bom procurar viver um pouco mais, viver de uma forma intensa, mas as vezes, a vida proporciona isso pra poucos, e isso não é meu caso, aprende a lidar com a solidão dentro meu quartinho recheado de coisas minhas, de discos, lembranças, fotos, escrituras, livros ... A vida me prega tantas brincadeiras, uma vez ou outra, ela me faz abrir um sorriso de canto a canto, me iludindo que dessa vez vai da certo, que dessa vez eu vou viver mais, mas é incrivel como derepente a própria vida, me desilude, ela tem uma façanha muito boa, de me enganar, de me tornar sentimental, mas do que eu ja sou.
Quando paro pra me perturbar, uma voz me diz, pra eu dar uma pausa no meu coração, ele precisa de um descanso, mas o pior disso tudo que não consigo tornar meu coração vazio, sem sentimentos, torná-lo friamente frio, isso eu não consigo, ele é explodido de sentimentos, de alma, de lembranças que custam a persergui-me de todas as formas, eu juro, que eu já tentei parar de me importar, mas dentro do meu ser ha algo maior, só não sei dizer o que, mais há, acredito que a vida quer me provar, ate onde vai minha resistência, o meu controle diante de todos os fatos, a todo momento."

Por : Lizandra Reis.

sábado, 18 de setembro de 2010

Embalo do meu ser.


Eu vivo todo dia
da minha forma
De viver
Do meu sentir
Do meu olhar atento,
misterioso, incompreensível,
ingênuo, perverso
Desecando cada detalhe,
cada cor,
cada sombra,
cada amor...
Eu vivo, sei que tenho que viver
neste mundo louco,
solto,
duvidoso.
Eu vivo e ...
Dentro de mim
há perversões,
desejos,
futuros beijos,
abraços,
sorrisos maliciosos,
um olhar bondoso.
Eu vivo porque tenho que viver
a vida é rápida,
maligna,
interrogativa,
bondosa,
bonita...
Eu vivo, deixando a canção,
embalando meu coração,
cheio de marcas,
de uma alegria louca,
ao cair em si,
que eu sei
que posso viver e dizer, eu posso viver.



Por Lizandra Reis.

sábado, 11 de setembro de 2010

Posso confessar.


"Apartir de quando comecei a enxergar novos horizontes, a vida vem se tornando tão rápida e vantajosa ao mesmo tempo, a pressa do relógio, dos autómoveis, ás vezes costuma a me assustar, mas não me incomoda não, pra dizer a verdade, crescer, evoluir, levantar e dar o primeiro suspiro de agradecimento todos os dias na cama, me faz um bem, é bom saber, que tenho uma vida, pra viver é claro .... Obstáculos, dúvidas, preocupações, estas coisas que ninguém se livra mesmo, são inevitáveis, mas eu acho que tudo só depende de mim, se eu paro, perco tempo e me importo com alguns detalhes prejudiciais ou então, se eu respiro forte, três vezes e procuro manter o controle e continuar, seguindo de cabeça erguida diante das estradas, curvas, becos e ruas estranhas e misteriosas desta vida.O bom da vida, de estar vivo na verdade, é saber que amanhã será um novo amanhecer, que de alguma forma, sempre algo pode mudar, coisas vão se esclarecer, algumas que sempre se manteram inquietas, vão ser dominadas pela calmaria, que aquela amizade vai ser retribuída da forma mais gostosa possível, que aquele abraço que tanto esperei vai ser dado, que aquele lugar no qual eu quero tanto conhecer, no outro dia estarei com a passagem e a bagagem em mãos, rumo a estrada, que aquele obstáculo, vai ser derrubado e depois no final, depois de tanta agonia, eu irei sorrir, de tudo que passou, que sempre da, de um jeitinho ou de outro, ali, bem escondido, sempre da pra levar algum aprendizado, algo que me permita crescer, tentar concertar algum erro e no outro dia estarei renovada, me sentindo outra, com novas esperanças, com objetivos, com garra e com fé.
Claro, que depois de muito tempo convivendo com a solidão diária, você acaba sempre com um certo receio de se sentir desequilibrado, quando não encontra aquele amigo(a), aquele abraço, aquele cheiro, quando não ouve aquelas palavras de cumplicidade, de motivação, quando não se tem aquele brilho dentro dos olhos, de alguma forma incomoda, de vez em quando sim, não estar perto de quem eu gosto, agora me pergunte o porque.Porque, na verdade, o que eu gosto mesmo é de corpo com corpo, alma com alma, sorrisos de alegria, todos os dias.
Eu confesso, que quando acordo e sinto que estou viva e respirando, eu já me sinto feliz, é um grande motivo, eu sempre sigo em frente, posso tropeçar, desanimar, mas eu me orgulho de mim mesma, por isso, pois de alguma forma, eu me acerto."


Texto por Lizandra Reis.