sábado, 18 de setembro de 2010

Embalo do meu ser.


Eu vivo todo dia
da minha forma
De viver
Do meu sentir
Do meu olhar atento,
misterioso, incompreensível,
ingênuo, perverso
Desecando cada detalhe,
cada cor,
cada sombra,
cada amor...
Eu vivo, sei que tenho que viver
neste mundo louco,
solto,
duvidoso.
Eu vivo e ...
Dentro de mim
há perversões,
desejos,
futuros beijos,
abraços,
sorrisos maliciosos,
um olhar bondoso.
Eu vivo porque tenho que viver
a vida é rápida,
maligna,
interrogativa,
bondosa,
bonita...
Eu vivo, deixando a canção,
embalando meu coração,
cheio de marcas,
de uma alegria louca,
ao cair em si,
que eu sei
que posso viver e dizer, eu posso viver.



Por Lizandra Reis.

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